Partiu-se uma caneca, partiu-se a caneca azul
que trouxemos de Estocolmo. Lembro-me
tão bem desse dia: esteve sol, andámos de bicicleta e,
ao voltarmos para o hotel, comprámos uma caneca.
Hoje, essa caneca partiu-se. Lembro-me tão bem do dia
em que a comprámos, só que agora vou esquecer-me
porque agora já não temos a caneca.
[in Gaveta de Papéis, Prémio Daniel Faria 2008, Edições Quasi, 2008]
Sem comentários:
Enviar um comentário